Lira Maia defende o “SIM”

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O quadro
“Você já decidiu seu futuro?”, exibido dentro do programa Bom Dia
Pará, da Tv Liberal/ Rede Globo, mostrou ontem o ponto de vista do
presidente da Frente a favor da criação do Estado do Tapajós, o
deputado federal Lira Maia (DEM). Durante dez minutos, ele respondeu a
perguntas do jornalista João Jadson e de telespectadores sobre o
plebiscito que vai ocorrer no dia 11 de dezembro. Para ele, a divisão
do Estado vai aproximar o governo dos municípios mais carentes e
distantes.

“O
Pará é muito grande, tem muita gente, são quase 8 milhões de
habitantes, muitos problemas e poucos recursos. Esta é uma proposta
para mostrar para população que é importante ter esta estratégia de
desenvolvimento porque vamos mais do que duplicar os recursos para uma
mesma área territorial”, justificou.
Ele
também argumentou que a criação do Estado do Tapajós é uma
reivindicação histórica dos moradores. “O Tapajós não é um projeto
oportunista nem tão pouco vai beneficiar apenas meia dúzia de pessoas. È
uma discussão que vem a mais de 150 anos, do Brasil Império. Quando se
discutiu a divisão da Amazônia, já se sugeriu a criação da província
do Tapajós. A partir daí todos os momentos em que se fala em divisão
territorial se sugere a criação do Tapajós”, afirmou Maia, ressaltando
que todos os processos de emancipação de estados ou municípios feitos
até hoje no Brasil foram exitosos.

Confrontado
com as estatísticas de um estudo do IPEA que aponta para a
inviabilidade econômica das novas unidades federativas, ele alertou que
este levantamento não leva em consideração outras variáveis de renda
que vão compor a receita das três regiões. “Este estudo se baseia
apenas na parte das despesas, mas é preciso considerar também a
receita. Logicamente que se o Pará fosse transformado em três estados
mantendo os mesmos recursos que recebe hoje é altamente inviável, mas
se você for ver, por força da própria constituição, vamos receber
mais”, afirmou o deputado comparando o aumento no repasse do Fundo de
Participação dos Estados (FPE), que num cenário de divisão, pularia de
R$ 2,9 bilhões para R$ 6 bilhões.

Lira evoca O exemplo de outros estados para defender o “sim”

Respondendo
a um telespectador que questionou se a divisão se traduziria em mais
recursos para investimentos em escolas e postos de saúde, Lira Maia
destacou que o poder de investimento dos novos Estados seria muito
maior. “Tocantins quando foi criado tinha duas universidades, hoje tem
42; antes tinha 200 km de estradas asfaltadas e hoje são quase 7 mil km.
O Pará, com a idade e o tamanho que tem, só tem 5,3 mil km de estradas
asfaltadas e o Tapajós hoje só tem 127 km disso”, afirmou.
“Quando
a gente diminui as áreas, encurta distâncias, coloca o Governo mais
perto e, com certeza, a melhoria da qualidade de vida da população vai
acontecer”, afirmou o parlamentar, voltando a comparar a situação do
Pará com a realidade de outros estados que foram emancipados como
Tocantins, Mato Grosso e Goiás.
“Amamos
o Pará, não é isso que está em discussão, o que estamos discutindo é a
qualidade de vida da população. É preciso analisar friamente, sem
partir para o lado emocional. Este é o projeto mais rápido e eficiente
pra se trazer mais recursos”, disse.
Ele
também destacou que a estabilidade de funcionários públicos,
aposentados e alunos que estudam em instituições ligadas ao governo do
Pará que, também nas áreas a serem desmembradas, terão seus direitos
assegurados.

O
quadro “Você já decidiu seu futuro?” encerra hoje com a entrevista do
presidente da Frente Contra o Estado do Tapajós, deputado estadual
Celso Sabino (PR).

Extraído do Blog O Mocorongo

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