Paysandu faz 3 a 1 no Águia e consquista o Parazão

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Moisés, Fabrício, Thiago Potyguar… No time dos garotos bicolores, foi Zé Agusto, o ‘predestinado’, quem fez a diferença no Papão. Com um gol aos 25 minutos do segundo tempo, o eterno camisa 18 fixou ainda mais o nome na história do clube e fez o gol do 44º título de campeão paraense do Paysandu. O placar final neste domingo (6), no Mangueirão, foi 3 a 1.

Com 36 anos de vida, sendo 14 deles como jogador profissional do Papão, o maranhense de Barra do Corda, José Augusto da Conceição, o famoso Zé Augusto é considerado como um verdadeiro amuleto pela torcida bicolor, que se cansou de vê-lo fazendo gols em decisões, seja para conquistar uma taça, seja para salvar o time de um rebaixamento como o que aconteceu contra o Brasiliense (DF) no campeonato brasileiro de 2005.

Neste domingo, o atacante entrou aos 10 minutos do segundo tempo no lugar de Bruno Rangel, apagado até então, e marcou o terceiro gol do time alviceleste ao desviar um chute cruzado de Fabrício, que também entrou no segundo tempo.

Com o título, o Paysandu se mantém em primeiro na lista dos clubes mais vitoriosos do Estado, seguido do Remo, com 42 títulos e Tuna com 10. Em âmbito nacional, o Bicola também ocupa posição de destaque, estando em segundo lugar entre os clubes que mais conquistaram estaduais. o primeiro é do ABC, no Rio Grande do Norte, com 51 títulos no cartel.

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1º tempo – Como manda a ‘etiqueta’ do futebol… Final apertada e de lances de perigo para ambos os times no gramado do Mangueirão. De um lado, um Águia sereno e consciente da vantagem de um simples empate para ser o primeiro time do interior do Estado a conquistar o campeonato paraense. Do outro, um Paysandu reforçado com os principais titulares e focado em manter a escrita de somente times da capital terem sido campeões.

Evandro Rogério Roman, árbitro da FIFA, apitou e deu início à final. A bola foi tocada pelo Águia, mas foi o Paysandu quem foi ao ataque primeiro. Roubada de bola no meio de campo e Moisés foi lançado na direita. Ele cruzou para a área e a zaga do Azulão afastou o perigo.

Jogo fácil para o Paysandu? Nada disso! O Águia, campeão do segundo turno com uma série de cinco jogos invictos no returno, mostrou porque chegou à final e tratou de responder. Com um minuto de jogo, Diego Biro recebeu na ponta direita, driblou Paulão com estilo e chutou cruzado para a defesa de Fávaro.

Então, o Paysandu segurou a redonda e Marquinhos a fez correr. Mandou de fora da área para a boa defesa de Allan. Depois de muita disputa de bola no meio de campo, Marcondes disparou pela esquerda, driblou Leandro Camilo e cruzou para Samuel Lopes, aos 20, mandar a redonda no travessão de Fávaro. Na volta, Wando ainda foi derrubado dentro da área e ficou pedindo pênalti. Jogada normal para Roman e o jogo continuou.

Com o lance do Azulão, foi a vez do Paysandu fazer com que os torcedores levantassem, mas, agora, com gol. Aos 26, Thiago Potyguar cobrou escanteio e Marquinhos pegou de voleio para mandar a bola no ângulo esquerdo de Allan. Foi o primeiro do Papão.

Mas ainda era preciso pelo menos mais um gol para o Paysandu ser campeão então Moisés se lançou ao ataque com a bola dominada e trombou com Charles. A bola sobrou para Marquinhos chutar, aos 34, de dentro da área para fora do gol. Ela passou perto do arco de Allan e assustou e time Aguiano.

Chegou, então, um dos lances mais emblemáticos da partida. Aos 43, Thiago Potyguar recebeu em velocidade e, atrapalhado por Charles, conseguiu encobrir Allan. A bola seguiu para o gol acompanhada de Potyguar e bateu na trave. Na volta dela, o meia bicolor não a alcançou e Allan defendeu aquele que seria o segundo gol do Paysandu.

Em seguida, o Águia viu que a situação estava alviceleste demais e ganhou uma falta na intermediária bicolor. O zagueiro Ari, como quem não quer nada, chegou junto da bola e ficou armado para a cobrança, com Analdo. Ari correu para a bola e, aos 44, mandou uma bomba no ângulo direito de Alexandre Fávaro para empatar a partida.

2º tempo – O segundo tempo começou sem muitos lances de perigo, mas com muita velocidade, principalmente por parte do Paysandu, que precisara fazer mais dois para sair com o título. Pressão bicolor no início da partida, mas Allan só assistia às ações alvicelestes, até que Moisés recebeu de Sandro na ponta esquerda, trouxe para o meio e deixou para Bruno Rangel sozinho dentro da área. O camisa nove bicolor dominou mal e Ari chegou para tirar a bola pela lateral. Foi o primeiro ‘uuuulll’ da torcida bicolor.

Então, o Paysandu se manteve no ataque, principalmente com jogadas pelo meio e pela ponta esquerda, com Edinaldo. Aliás é do lateral esquerdo bicolor que saiu o cruzamento para o segundo gol do Paysandu. Aos 15 minutos, depois de uma cobrança de escanteio curta de Thiago Potyguar para Edinaldo, o camisa seis do Papão jogou na área para Leandro Camilo marcar de cabeça o segundo do Paysandu e o primeiro dele no campeonato, assim como Marquinhos.

Com a entrada de Thiago Marabá, no lugar de Diego Biro, o time do Águia ganhou mais força ofensiva e se mandou ao ataque, mas sem muita objetividade. As jogadas do meia armador se resumia em dribles na intermediária e cruzamentos na área para as saídas de Fávaro e os cortes da defensiva bicolor.

Até que, aos 25 minutos do segundo tempo, Zé Augusto apareceu na área para desviar um chute de Fabrício e empurrar para o gol defendido por Allan. A torcida começou o coro de ‘Ah! É Zé Augusto’ e terminou com a de ‘Bi-campeão’.

Antes do término da partida – que teve o Águia com a posse de bola na partida, mas com uma investida de Moisés, que lançou na área para Fabrício, dentro da pequena área, chutar para fora – ainda teve confusão entre o zagueiro aguiano Ari e o meia bicolor Thiago Potyguar, que trocaram tapas e foram expulsos de campo, aos 46 minutos.

Aos 49, veio o apito final e a consagração do Paysandu como campeão paraense 2010.

Redação Portal ORM

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